A violação é uma arte! Não basta ser-se grande e forte... nem bruto. É preciso ser-se insensível e amoral. Vou contar-vos da minha técnica de violação:
Quando a noite cai vou para umas escadas duma rua iluminada para não levantar suspeitas e deixo que a luz ilumine os meus dentes. Ao passar uma mulher - uma qualquer - salto-lhe para cima como um gato sobre um rato, pouco me importando que grite, pois a bruteza com que a agarro é tal que me convenço do seu prazer. Se alguém aparecer serei o melhor dos amantes a encostar na namorada.
Fiz o mesmo na Polónia em 1939. Aquela fronteira de pau era afinal só de papel e até chegar às gargantas e penetrar no sexo do país foi em menos dum grito. É verdade que a dor acordou a vizinhança, mas fartei-me de gozar com o lança-chamas.
Hoje faço o mesmo no Líbano e marimbo-me para os velhos, para as crianças e para as mulheres. Não me importo se sou judeu e se o meu povo devia ter memória e ser o último a fazer o que faz. Não me importo... sou humano e tanto me faz! Gosto de violar!
1 comentário:
Acima de tudo muito verdadeiro, tristemente verdadeiro.
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