digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, agosto 31, 2006

Limoeiros

Tenho limoeiros no jardim e gostava de ter um pomar só de citrinos, cada uma de sua espécie, sua flor e seu perfume.
Tenho limoeiros com sombras frescas como o sumo dos seus frutos e correntes de água que refrescam o ar e matam a sede à seiva.
Por vezes surgem pequenos lagartos que depressa se escondem na folhagem e no ar há sempre vida. O que importa? Não incomoda a existência.
Tenho limoeiros no jardim e delicio-me a ver florescer e frutificar as árvores. Quando há espaço no tempo dou nome aos primeiros frutos, que acaricio e converso. Gostava de ter uma árvore de cada variedade de citrino, das mais doces até às cares. Por agora, sou feliz na sombra dos limoeiros.

1 comentário:

Folha de alface disse...

c esta brasa ia mesmo bem uma limonada fresquinha, óh se ía!