No Faial descobri uma claustrofobia de céu aberto, uma aversão ao espaço fechado do perímetro insular. Foi há tanto tempo que não me lembro. A curiosidade está maior do que a lembrança.
O apelo do Atlântico mexe-me na ânsia, mesmo sabendo que se fôr não vá por mar. Ando a querer ver as ilhas todas da Europa não continental e do oceano largo... a Macronésia toda, a Islândia, a Irlanda, as Anglo-Normandas, as Orcades, as Feroé e a Gronelândia. Todas as ilhas numa só jornada contínua para melhor conhecer as diferenças e semelhanças, sem a memória me falsear as impressões.
O apelo do Atlântico mexe-me na ânsia. Quero ser quase faroleiro. Quero estar mais do que na ponta, não quero a faixa de terra chamada cabo, quero ilha. Não quero ser ilhéu, mas viajante temporário. Quero ser quase faroleiro, quase marinheiro ou apenas turista insensato.
O apelo da ânsia mexe-me no Atlântico e este vai das Canárias e da Madeira à Gronelândia e à Islândia., da costa africana à margem americana. Entre o calor e o frio todo um mar para abraçar e tantas palavras para tentar compreender e explicar as almas insulares. Não quero ser ilhéu, mas um mirone com a pele salgada pelo vento marinho.
1 comentário:
pois eu tou quase, quase a ir p uma ilha q deve ser um encanto :)
(só?!) falta um dia!
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