digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, julho 13, 2006

A terceira gata

A menina dos olhos meigos tem uma filhota doce e divertida. Um dia, a baixinha ganhou duas gatas, às quais prantou os nomes de Amiguinha e Paraquedas.
A Amiguinha é branca com manchas cinzentas e tão estouvada, que a mãe da catraia a levou para uma casa espaçosa no campo, onde pode fazer estragos e doidivanices à vontade. A Paraquedas é siamesa e estrábica, é a favorita da criança e é um amor ternurento e chega para lá e pára lá com isso e ronrom-marradinhas de felídeo.
Além de mãe e filha serem uns amores e se terem cruzado na minha vida, aconteceu estarem para mudar de habitat e não terem onde pôr o bichano. As minhas cinco assoalhadas têm servido de abrigo à Paraquedas... três gatos num apartamento causou, nos primeiros dias do convívio, ciúmes, bufadeiras, arranhões e sustos a todos os quadrúpedes que cá moram.
Há umas semanas, ou meses, nem sei, que vivo feliz com uma terceira gata. Dão-se todas bem e dão-me mimos. A terceira é um exagero de ternura! Vou sentir a falta da Paraquedas quando a menina dos olhos meigos e uma filhota patifória encontrarem o seu novo lar.

2 comentários:

Folha de alface disse...

casa grande:) imagino a confusão c os bichos ehehe

João Barbosa disse...

confusão nenhuma. gostava de ter uma casa maior.