digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, julho 09, 2006

Praiunga

Mergulhei. Mergulhei no mar mais antipático da costa portuguesa. Não faz mal, pois o dia de praia foi óptimo. O que importa, afinal, o covão longitudinal do Meco? Não quero saber que cause uma rebentação violenta mesmo junto ao areal. Hoje o oceano Atântico esteve pacífico no padrão Meco. A água esteve fria como sempre, mas o que interessa se o que interessa é refrescar o corpo da brasa que se sente na pele? O verde da vegetação bravia desce arribas abaixo e nas águas há tantas vezes ataques de limos. Hoje até pareciam colifórmios fecais. Um nojo! Juro que a espuma branca salobra e o tom acastanhado dos vegetais pareciam esgoto!... Não eram, mas frente aos meus olhos foram-no e no mar repugnaram-me. Só esse fenómeno impediu que hoje fosse o dia de praia perfeito. Aconteceram encontros inesperados (assim mesmo no plural), mensagens e telefonemas para amigos e patuscadas de mariscos. Uma festa de Verão! Grande mergulho no estio. Foi um grande dia de praia!

2 comentários:

Ana Fonseca disse...

Que inveja! Não dessa água que me parece pouco transparente! Inveja da tarde de praia, dos amigos e dos petiscos que apetecem por estes dias! :)

Anónimo disse...

Só por ser um grande dia de praia já valeu a pena, apesar dos apartes menos 'apetitosos'. Fiquei nostálgica :))