digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, julho 05, 2006

Dar bandeira


Tenho uns olhos muitos sensíveis! O feio choca-me a vista, os ouvidos, a língua, as mãos e o nariz, dependendo do que se trata.
Morangos com maionese é coisa que não combina. O cheiro da naftalina num encontro romântico é motivo de divórcio. A pele de tubarão a roçar insistentemente nas palmas da mão é um abuso. Música concreta após um dia de trabalho cansativo impele ao homicídio. A combinação do verde com o vermelho da bandeira da República Portuguesa causa vómitos.
Não quero discutir República nem Monarquia, suas virtudes e defeitos, mas sublinhar apenas a beleza da bandeira de 1830 e a fealdade do mono adoptado após a revolução de 1910. A estética conta e traduz-se no prestígio, seriedade e credibilidade dum Estado. Para tranquilizar os republicanos mais tradicionalistas poderia tirar-se a coroa e colocar a esfera armilar e o escudo sobre o azul e branco... Portugal teria uma cara muito mais lavada no mundo e menos gente nos veria com um Estado terceiro-mundista. Mas melhor, era mesmo ter lá o escudo com a coroa!

12 comentários:

Folha de alface disse...

a proposta da última bandeira é linda. azul e branco as minhas cores preferidas e sem dúvida mt mais estéticas q o verde e vermelho (quem foi a alminha q se lembrou d tal combinação?)
pena, pq acho q a nossa bandeira é uma das mais bonitas e elaboradas do mundo..

João Barbosa disse...

o verde e vermelho eram as cores do Partido Republicano. Quem fez a revolução de 1910 foi a Carbonária, mas a força política republicana mais organizada na época era o Partido Republicano e conseguiu impor as suas cores e a sua bandeira. A questão foi muito polémica, até porque ao longo da história de Portugal, a bandeira sempre foi azul e branca ou só branca (excepção ao período Miguelista em que foi azul e vermelha). Acabou por vingar a versão do Partido Republicano e a bandeira que hoje conhecemos é obra de Columbano Bordalo Pinheiro.

Turco, concordo contigo! Viva a Monarquia!

Anónimo disse...

Srs monarcas, a nível estético é concerteza mais bonita a bandeira, tal como o João a mostra (branca e azul), mas deixem-se de coisas...uma monarquia aqui e agora, só ia deitar as coisas mais para o fundo, jamais iria resultar...Ups! e agora vou desaparecer...Tchau até qq dia! Posso vir a ser presa e acorrentada numa masmorra durante anos.

Anónimo disse...

Viva a República!
ai ui ai....

João Barbosa disse...

Monarca é o Soberano. Nós somos é monárquicos!

João Barbosa disse...

isso é que havia de ser doce... o Turco a Rei! Andava tudo direitinho!

Anónimo disse...

Antes o Turco (que não conheço) que o D.Duarte (que felizmente tb. não conheço), sempre seria mais divertido, sem dúvida!

Anónimo disse...

Monarquicos deste país! Hoje vem um artigo no Público, (esse grande jornal de referência), a noticiar que "Cientistas vão abrir hoje em Coimbra o túmulo do primeiro rei de Portugal". Que segredos poderão sair dali?

João Barbosa disse...

Se a Gi conhecesse o Senhor Dom Duarte talvez pudesse falar... Se a Gi conhecesse o Senhor Turco talvez pudesse falar... Mas não, a Senhor Dona Gi gosta mesmo de falar (escrever) sem saber!
Tungas! Pontapés na Gi!
Aleijei-te? Queres pomada para as nódoas negras?
Gi, desculpa... prometo que para a próxima dou com mais força... eheheheheheh

Anónimo disse...

Ui! ai! ui!, esta semana estou farta de levar. Mas eu sou disse que seria mais divertido...a não ser que o Sr. Turco, seja ainda mais seca que o Sr. Dom Duarte...pois isso não sei, mesmo!

João Barbosa disse...

se o turco mandasse o vinho era obrigatório na escola... tenho quase a certeza

João Barbosa disse...

eheheheheh