digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, julho 16, 2006

Amor novo

Queria um amor novo. Um amor incondicional. Queria ser capaz de te amar sem te mostrar onde escondo as minhas dores.
Que frescura é a dos teus lábios? As minhas mãos querem tocar-te a carne toda e todo eu abraçar-te. Queria ser capaz de te amar sem te esconder as minhas dores.
Queria um amor novo e levar-te onde não levei ninguém. Levar-te à sombra das árvores fruteiras, beijar-te na luz baixinha da quase noite, estar em ti até à alvorada.
Os meus olhos são duas mariposas presas na fogueira dos teus. A minha alma sossega-se no sobressalto do riso de mentiras quase cândidas que me lanças.
Queria um amor novo e tempo para amainar. Tempo para esperar e saber. Queria uma nova adolescência e até medo. Beijar-te à luz mansinha até à alvorada, encostados às árvores fruteiras.

5 comentários:

Anónimo disse...

E porque não dizes isso à mulher que tanto anseias?

perdida em Faro disse...

Amei!

Ana Fonseca disse...

Ai (suspiro!)...

João Barbosa disse...

:-)

Anónimo disse...

Também queria... mas sem medos :)