digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, junho 29, 2006

Desabafo sem máscara

Hoje não vou pôr máscara nem usar metáforas nem parábolas. Só vou escrever um texto. Não quero escrever mais nada, apenas o que me tocou o coração e o encheu de ternura: Hoje acordei com mais sono do que antes. Tinha alguém na cama, mas não me incomodou, nada pediu, nada disse... estava apenas a olhar para mim enquanto eu dormia. Ainda estremunhado vi dois olhos azuis muito grandes, como que a pedir perdão, mas não estavam. Dois olhos muito meigos... tanta ternura me deu aquele olhar. Aquele azul doce fez-me sorrir e abrir à luz os meus castanhos e sorrir, num imenso apetite de abraçar. Cada vez gosto mais da minha gata Lioz!

3 comentários:

Folha de alface disse...

pronto, vou adoptar um gato...

João Barbosa disse...

olha, Alfacinha, sempre gostei MUITO mais de cães do que de gatos... aliás, nunca liguei muito a gatos a ter ter duas... devo dizer-te que são do melhor! Hoje, tenho uma enorme incerteza sobre se gosto mais de cães se de gatos... acho que vou postar!... até já...

Anónimo disse...

Que bom acordar assim :))