digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, maio 25, 2006

A voz soprano

Na orquestra, os tocadores estão bem à frente, à direita do mestre. O seu primeiro é o primeiro na linha de sucessão. O objecto tem quatro cordas brilhantes e ao chegarem-se-lhes o arco ou os dedos dão de cantarem entre o estridente e o quase quente. Às vezes são capazes de galopadas, talvez por no passado se terem feito com as crinas de cavalos... ou porque quem as toca tenha ter os dedos desenfreados duma loucura auditiva e uma frenética ânsia de conseguir tocar no imaterial... no som.

2 comentários:

Anónimo disse...

È sem dúvida o instrumento com o som mais delicioso, mais versátil e mágico.

sa.ra disse...

fusão... homem e instrumento... um só! som dentro, som fora... fusão fluída!

beijinho
feliz fim-de-semana!