digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
terça-feira, maio 09, 2006
Relinchices
Empino-me quando salpicam-me ou tentam dar-me com as esporas. Não gosto. Tenho marcado um ferro que me diz como devo ser e quem tolerar no meu dorso. Só me tem quem me quiser e souber, não basta apenas querer ou saber. Relincho e derrubo quem não me souber montar. Não gosto dos salpicos maldosos. Não gosto. Tenho um ferro do mais nobre gravado a fogo no quadril. Doeu, mas nada mais me fará doer. Aquele marca é o meu sangue e diz de minha nobreza. Ninguém mais me fará doer. Relincho e derrubo quem não quiser que me monte.
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3 comentários:
estás magoado?
não. é uma longa história.
Um torrão de açúcar. Uma festa o nariz e uma palavra meiga, às vezes caem bem. Mas isso são lugares comuns. Há muito mais a saber sobre cavalos...
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