digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, maio 09, 2006

Sombra grande

Reparei na possibilidade de me apaixonar e descobri a sua inoportunidade e improbabilidade. Contudo, existe a hipótese. A chance de me enamorar é tão pequenina que poderia dormir a sesta à sobra dum cogumelo. Por isso, é melhor deixar de pensar nisso. Uma sombra grande para um sonho pequenino. Pode ser que um dia cresça... eu, ou o meu coração.

3 comentários:

Anónimo disse...

quase nunca escolhemos voluntariamente sentirmos o que sentimos.
sentimos apenas e depois lidamos com o assunto, ou nem por isso. faz parte das escolhas que fazemos diariamente.
acredito que há uma combinação entre o espaço e o tempo que farão magia.

Anónimo disse...

Oh! Que queridinho! Gosto da imagem da sesta à sombra dum cogumelo...

Anónimo disse...

Eu sei que existem diversos tamanhos de cogumelos! Estás então a dizer que o teu cogumelo é pequenino, certo?

porque se tiveres em conta que os cogumelos são gigantes podes meter lá um sonho muito grande!!