digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, maio 11, 2006

Estranheza

A solidão é uma cena estranha: há quem diga querer ter grandes amigos e os recuse quando estes se aproximam e os trate mal e os renegue e os trate com brusquidão e use da ingratidão e tenha falta de memória. A solidão é estranha e leva à actos insensatos. A solidão resfria e torna estúpidas pessoas muito inteligentes.

2 comentários:

Anónimo disse...

Solidão não é uma “cena” e muito menos estranha!
A solidão aparece-nos só para mostrar que não estamos sós!!
E decerto que todos temos muitos seres que nos amam!
Por isso a solidão não se aplica.

Teresa Durães disse...

não concordo nada com o poker...

será que o poker já sentiu realmente o que é a solidão? não é estar só ou sozinho.

Mas a solidão não estupidifica. Há outras coisas que estupidificam momentaneamente mas passa, assim que tratadas.

A solidão, pelo contrário, leva À reflexão.

E solidão não significa angústia. Pode haver angúsita na solidão ou não.