digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, maio 10, 2006

Aqueles dias

Há dias em que me apetece abraçar os amigos e adormecer com a cabeça no colo de alguém. Infelizmente não amo. Gostava de amar. Há dias de estranha ternura onde o afecto quer sair e expressar-se livremente: desatar aos beijos e aos abraços a quem gosto, pedir desculpa pelos gestos menos bonitos tidos, perdoar sem restrições nem condições e espalhar sorrisos. Esses são dias de calma felicidade. Não deixam de ser estranhos. Porém, estranhos são os outros dias, os dias das agressões.

2 comentários:

Anónimo disse...

Um beijo grande de uma amiga.

Anónimo disse...

Ai. Conheço tão bem este menino pequenino grande que gosta tanto de gostar e tem tanto medo de que não gostem dele...