digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, abril 19, 2006

Sangue

No Douro descobri que o meu sangue é doce.
Sou mais quente por dentro do que por fora.
A voz da minha amiga Carla é verde. É verde e viçosa.
O meu sangue é doce.

1 comentário:

Anónimo disse...

E eu acho que a minha voz só ganhou essa cor quando tu a pintaste assim :) Ouvir um amigo dizer-me que a minha voz está verde e viçosa fez-me dar uma gargalhada feliz e é foi no riso que a limpidez ganhou forma. Não continues a alimentar-me com miminhos desses ou ainda acabo com a mania que sei cantar :) Um beijo enorme, Joãozinho de sangue doce.