digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, abril 08, 2006

Apanhar sapos

Apanhar um sapo é difícil, o bichito é saltarico. Dizem que as meninas mais bonitas conseguem sempre enfeitiçá-los e se forem mimuças não há batráquio que lhes escape.
Contudo, é preciso algum cuidado porque os sapos podem ser venenosos. Não é por mal, mas por insegurança... reagem por defesa. No entanto magoam. Dizem os cientistas que quanto mais vistosos são os sapos, mais venenosos são... onde é que esta regra tem também aplicação?
O certo, diz a bibliografia científica, é que as meninas mais catitas conseguem tudo o que querem e por isso não haverá sapo que lhes escape se for essa a vontade da donzela. Contra isto argumentam os místicos que manda mais a sina das linhas da mão. Digo eu que o futuro somos nós que o escrevemos.
Consta por aí que há príncipes embruxados que foram transformados em sapos, que só se libertarão quando beijados por meninas lindas e puras. Por mim não acredito... e para se terem tornado sapos é porque alguma das boas devem ter feito... Desses, acho melhor evitarem.
Mas o que é ao certo um sapo? É o que o coração mandar. Desejo a quem quiser apanhar um sapo, que um sapo a apanhe também!...

1 comentário:

Anónimo disse...

Outro dia vi um sapo castanho a nadar numa piscina em Colares. Estava melhor que eu, o c****