Há coisas na vida que são uma seca: Assinar os papéis dos impostos, tomar conta do condomínio, decorar os nomes do rios, fixar as datas de nascimento das tias, passar a ferro, fazer amor quando apetece foder, ser tolerante quando já se está cansado do homo-abuso, gostar de flores amarelas, dizer bem de Vinho do Porto branco novo, sorrir aos idiotas, admitir a existência de restaurantes maus, condescender com a mediocridade, desculpar a incultura, perdoar um bloodymary mal feito...
Há coisas na vida graves, nenhuma delas está aqui. Não posso mudar o mundo. Se pudesse mudava. Se puder, ajudo. Quanto às que me aborrecem, tento que não me chateiem. Não gosto de flores amarelas. Não gosto de amarelo em quase nada. Não gosto de amarelo. Sobretudo não gosto de amarelo. Sou tão igual a tanta gente.
5 comentários:
"Não faço versos por vaidade literária. Faço-os pela mesma razão porque o pinheiro faz a resina, a pereira peras e a macieira maçãs: é uma simples fatalidade orgânica. Os meus livros imprimo-os para o público, mas escrevo-os para mim."
Guerra Junqueiro
Parece-me que já é tempo de fazeres alguma para o público. Que afinal, somos todos nós.
Abraço,
mgm
Concordo plenamente com o post anterior. O público agradece!
Essa do bloddymary mal feito, acho que não é perdoável.
Ó João, eu que até gostava de ti....
Não gostar de amarelo é um crime. Como é que alguém não gosta de amarelo? A cor do sol? A cor da gema do ovo?
o amarelo não é uma cor boa para quem escreve sob anonimato. o amarelo dá muito nas vistas!...
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