

Se o meu amigo Manuel passasse um rolo das estradas pela quinta, depois regasse bem e envernizasse aquela quinta ficava um primor... aquele chão de xisto é digno de um palácio... e com aquelas árvores todas... ou seria um fantástico e exuberante jardim dum sultão ou um excêntrico salão a céu aberto. O melhor de tudo é que a quinta da vinho e o coisito é complexo, tanto o tinto como o deslavado. Se eu sou mais tinteiro e ainda tenho o sabor do rubro aqui às voltas no palato mental a remoer-me com enigmas, o branco é dum encanto capaz de fazer um anão querer atravessar os Himalaias. Vá lá, tudo a ir às garrafeiras gastar guito e dar de beber ao prazer.
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