digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, março 29, 2006

Cá fora

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Cá fora deixas de ser pássaro e as asas passam a ser as de um anjo. Mesmo livre não foges para longe da gaiola. A isso chama-se amor ou medo. Qual deles te prende ao passado? É um beijo que te agarra ou julgas que o sol só bate nessa portada e aí vai ficar para sempre? Vai, vai à tua vida. O mundo está mais à frente.

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