Um dia é a melancolia. Noutro, pode ser o mesmo, sonha-se acordado numa viagem dum só bilhete. Nalgum outro, iguais-quase-iguais, o arrependimento ou arrependimento-do-arrependimento.
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Nos dias em que a melhor companhia é a pior companhia e o inverso. A confusão de dois, sabendo-o, ignorando ou também duma forma ou doutra que não se quer saber.
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Além do vidro-martelado está outro lado. Colado à janela e distante num sítio longínquo.
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Assim se está na solidão arrastada, na clausura completa e no esquecimento. Porque tudo o que vale a pena não presta.
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Memória da infância, lembrança da juventude, esquecimento de adulto e Inferno nos dias seguintes.
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A melancolia e o receio da intoxicação, uma eterna indecisão.

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