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Luz ínfima, como se a melancolia do Inverno obrigue os dias
a serem indiferentes, por uma claraboia inexistente e tempo anacrónico. Uma sala
de máquinas-de-magia odorada por metal. Ágora ínfima e quase vazia, onde
conversas sem fim acontecem. Espaço possivelmente habitado por uma telefonia.
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Nota: homenagem a Alfredo Sousa, operário serralheiro por contra própria e comunista por todo o mundo. Nunca mais me esqueço do seu espanto mudo quando lhe disse que votaria no CDS. Hoje sinto-me triste por o ter dito. Espero que, pela sua amizade, me perdoe.
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