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Sim, isso, por aí, por isso.
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Onde o Sol se renova e a Terra se engana, aos olhos.
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Vendo o azul-lilás ao lilás ao lilás-rosa ao rosa ao
rosa-laranja ao laranja.
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Como os refrescos e a pele escaldada.
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A noite é cinema, das estrelas que me esqueci de olhar. Talvez
nem se vissem no tanto barulho da alegria.
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Vem a noite no Verão e futura-se a praia, só em frente, chegando-se
desviando das árvores e das coisas.
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Pela manhã tardia, o doce e a calma. Quase ninguém acordou,
mas algures há cães por passear e gatos quase-invisíveis.
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Pela manhã tardia chega-se à praia, onde se chega indo
sempre em frente, bastando o desvio das árvores e das coisas.
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O Sol é luz, o mar está salgado, como pudesse ser
diferente.
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Não importa a cor denunciando o humor da água.
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Uma bandeira axadrezada não voa sobre a areia, não há meta
nem fim.
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Nem o Sol se renova nem o mar se importa.
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Haverá noite e manhã. É claro, nem se precisa
acreditar.
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