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Se me disseram e se.
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Se quando a vi e esperei, não esperava outra da aceitação.
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A sua sorte foi não me ter dado a sua.
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Assim vazios como despidos dissemos coisa duma despedida e
ficámos.
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Não falha um, diariamente lembro-me dessa e todas como e
como se fossem da noite passada.
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Perdi a conta e não desconfio da certeza de muitas mais.
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Se a vergonha tivesse voz, mais vergonha eu teria.
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Nem sei se diga do meu amor-próprio servil e doutros
desastres confusos e mais ainda do que o pudor e a memória me permitem contar. Talvez
a multidão saiba.
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É assim falando que falo do que quero e não quero e
não-quero-que-quero e do que todos desconfiam e do que todos sabem e, pior
talvez, do que a dúvida se esqueceram.
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Se confuso? Deviam conhecer-me.
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Pela manhã, bebe-se água.
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À noite toma-se um comprimido, mas é para outras
coisas.
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