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Sossega-me as veias e larga-me como se fosses a morte. O reflexo
perfeito na água quieta onde flores claras se detiveram. Peço-me pagão para que.
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Esta dor de ser só dor, escarlate-negro das palavras
indizíveis.
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Esta dor dos lábios azuis, mordidos até onde chega em carne,
da frieza do entardecer invernal.
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Sossega-me as veias como imagino a morfina.
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Ou leva-me para onde me podia levar.
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