digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, maio 25, 2017

Luz

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Nem a casa o é sem o jardim nem essa imensidão revelada existe sem retribuir. Ambas, o sentimento, substância íntima sem mentira, que é preso e me detém, seja quando Edimburgo ou Lisboa, que mentem, sendo inversas e opostas, imaginárias e densas, em verdades de enganam. Enegrecidamente existo, esteja sob céu ou luz suspensa, todos os dias, esperando uma apoteose ou a foz de estuário preguiçoso.

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