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Diante do harém fantasma fiquei como estátua de carne-mármore.
Da multidão veio a Vénus dos pesadelos, não lhe sobrevivi, assassinado de suicídio.
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Foi a aranha negra e escarlate, da pele macia e do calor
sobrenatural do prazer e do sofrimento, de humidade para a sede, no quarto da
esperança e do desespero.
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Sinais do espaço derrubaram o nosso avião e sobrevivendo
condenados à tristeza dos desencontros. Detido, por pudor na cama improvisada,
suspirei por repetir o peito e o resto, pela primeira e última vez, depois de
segredos, enganos e encontros que esquecemos.
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Como espectros deixámo-nos, restando-nos um agitar das
cortinas durante o sono.
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