digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, março 31, 2017

A tragédia é invisível

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Escrevo ousadia tímida de descuido e arrogância, desenho no silêncio do gato, só sou tudo, morreria de infância se visse antes de ter, sem da precipitação à foz. Nunca se desafie um suicida, desenfadam-se ainda que escolhendo o ridículo e uma mão encarnada de instantes-eternos duma pintura pré-histórica, rosto-máscara de ânimo – é trivial e neutral. Quem consegue saltar tem dois lados para o fazer, uma adoração de beijos e dramas.
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