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Digo alegrias nos dias em que morro, sabendo que a luz será
banal. A dor é mar que não devolve.
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Fogem enjoados, só pressentindo o negrume, pois o negrum sabe
quem vive morrendo. Ninguém quer saber e só uma ferida.
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Sei da impossibilidade da morte, porque morrendo sou em
desejo de inexistência.
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Esquecido por esquecido, se inexistente, basto numa
palavra e vão contentes.
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