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Desacredito-me na teimosia dos castanhos, deserdado do espaço
ao redor, em promessas e das traições.
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A vida é uma mentira que não pedi. Duvidando-me luto
contrariando, em provável ilusão.
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Sou o que sou, pateta dolorosamente míope, colhendo da
traição que não me fiz.
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A vida cheia de nada, perdas e desencontros.
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Se a derrota me derrotar e engolir os castanhos que os
castanhos depositaram no sou.
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Engano-me nas minhas mentiras piedosas, ilusões de valor e
préstimo, onde fica o meu único amor-próprio.
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