digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, setembro 09, 2016

Me ache se perder

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Desacredito-me na teimosia dos castanhos, deserdado do espaço ao redor, em promessas e das traições.
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A vida é uma mentira que não pedi. Duvidando-me luto contrariando, em provável ilusão.
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Sou o que sou, pateta dolorosamente míope, colhendo da traição que não me fiz.
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A vida cheia de nada, perdas e desencontros.
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Se a derrota me derrotar e engolir os castanhos que os castanhos depositaram no sou.
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Engano-me nas minhas mentiras piedosas, ilusões de valor e préstimo, onde fica o meu único amor-próprio.

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