digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, julho 23, 2016

Quarto

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Há o quarto negro, paredes almofadadas de negro, do chão ao tecto todo negro. Refúgio nas pungências sem luz, chega-se caído num túnel quântico – digo sem saber o que é isso. Vertigem brusca. Depois acorda-se do lado de fora ou num lugar se saltar para esperança se houver coragem para ver a porta.

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