.
Um dia subi à prancha dos dez metros e apontei os olhos à
água e recebi o tiro do arrependimento e o som da vergonha e fitei o
horizonte e esqueci-me e na queda lembrei-me de tudo e sobrando tempo desejei acabar a viagem e uma paz ansiosa de azul de bolhas translúcidas passando e
antes dos azulejos regressei e no alívio prometi nunca saltar e arrependo-me.
Sem comentários:
Enviar um comentário