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Desafio sem comparecer nem opositor. As armas são de fogo
mudas de espírito. Céu sem importância e o vento e as folhas soam e soubesse de
aves saberia. Não se apagam dias nem se matam vergonhas nem amores ressuscitam
– ainda bem.
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Sonho muitas vezes que ando a cavalo que rapto e devolvo no
segredo de ausência e campos planos, pântanos de receio. É enoitecer é
madrugada é escuro mas não noite. Como pode sem estrebuchar, bater cascos,
relinchar? Não posso com as costas, monto sem dor.
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O prazer da transgressão termina no desalento de cá dentro
revirando-se. Acaba assim. Repito e vergonho-me e arrependo-me e prometo e
transgrido. Vezes repetidas – pecado e penitência e castigo.
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Farto da angústia e da vida perdida das desilusões dos
desencontros das infantilidades das canalhices. Farto da angústia da grande
praça vazia do rio irrelevante. Se o vento se a coragem se a desistência.
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Antes de tudo de tudo-tudo antes de acontecer antes da mãe
antes da morte antes da vida para trás sempre para trás ao instante primordial.
Se soubesse do futuro. Angústia-tédio só angústia só tédio que nada leva e
duvido se existo ou apenas dor.
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