digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, junho 29, 2016

Antes de tudo o mais

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Bala na câmara, uma vida nova. Um lugar para ir que não seja de inmomentos. Que não repita enganos para a consciência não cortar como lâmina romba e cega e a vergonha.
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Há muitos anos, décadas. Longe e frio, corpo e mente, sangue escuro e para nada, no erro. Não aprendi nada e tudo dói. Não só por esse tempo, tanto por estes dias.
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Pudesse voltar ao ventre, daí para cedo, vida após vida, num vórtice onde leve chegasse ao instante primeiro. A Deus que não.

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