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Bala na câmara, uma vida nova. Um lugar para ir que não
seja de inmomentos. Que não repita enganos para a consciência não cortar como
lâmina romba e cega e a vergonha.
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Há muitos anos, décadas. Longe e frio, corpo e mente, sangue
escuro e para nada, no erro. Não aprendi nada e tudo dói. Não só por esse tempo,
tanto por estes dias.
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Pudesse voltar ao ventre, daí para cedo, vida após vida, num
vórtice onde leve chegasse ao instante primeiro. A Deus que não.
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