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Estou febril e isso esgota-me, ainda o dia do lado de fora
da janela, de dentro da vidraça, em mim e expiração.
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Foi um pesadelo de estar acordado, muito pior do que
dormindo. Foi uma saga, antes morto. Morrendo-me e matando tudo.
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Um vampiro suicidário e insaciável, dolorosamente consciente.
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Sou o pijama meio do avesso espalhado por onde se não dorme
e no vazio de gente.
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Não, não estou com nervos em franja. Um longo cabelo
despenteado e emaranhado, simultaneamente oleoso e casposo.
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Não existe este sítio em mim. Contudo sim. Não existe porque
não quero nem o quero nem.
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Assim invisível, involuntário e invisível.
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É um bom dia para um suicídio silencioso.
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Todas as lágrimas estão fechadas e o mundo dorme sem dar
por mim.
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