digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, fevereiro 04, 2016

Luz

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Será assim, vítima feliz. Se ilusão? O desejo é luz, ainda às vezes de engano.
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O que é a fotografia. Escrevo por essa luminescência.
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Sobre, despindo-se. Eu, incontrolando e contendo-me.
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A fera e a jugular, debato-me saciando as mãos nos trinta e oito graus aflitos da pele.
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Todos os lábios beijando-se, a sede das dores deliciosas.
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Vinho sagrado vertendo e ao bebê-lo subir e descer até que.
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Aflitos emornecendo, colados pelas sobras, respirando o perfume e.
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E será diferente, depois na cama desfeita, quase húmida e às vezes molhada.
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Ilusão? É luz e com ela escrevo.
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Todas as fotografias são quase verdadeiras. Por que haveria esta ser só de engano.

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