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Quero ser comido por um tigre. Um tigre que tire da jaula e
tenha o impulso que, por vezes, os gatos têm. Não se jogue à jugular, mas dê
a honra de alcançar o coração batente com uma só e completa dentada – como se
tivesse as mandíbulas das máquinas que colhem terra. E com essa que me cubram.
E nela se espoje saciado e impunido, impunível, ronronando pelo favor e pela
injustiça.
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