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O tempo e o relógio e suas complicações. Mais lento o tempo
de te cair a roupa do que o quasar do prazer arriscado e por isso tumultuoso. Lá
fora é indiferente, se nenhum telefone tocar, nem a luz e muito menos as vinte
e quatro horas, as quarenta e oito horas ou os quinze minutos.
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Os meus olhos viram-te nua muitas vezes, diante da luz da
procura ou numa escuridão. Prazeres perfeitos e palavras de dizer, sejam qualquer
coisa. Um fim ou talvez promessa.
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Que se cumpra o dito ou o prometido ou o desejado ou o atrasado
ou a transgressão ou a repetição e o nervoso nos lençóis tépidos e a câmara perfumada
pelos corpos dados ao prazer.
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Sei do tempo e do relógio parado, sem as complicações
imperfeitas e do correr da Terra em torno do Sol, indiferente na cama. Só o
cair da roupa e o momento por tudo e todos os lados.
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