digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, outubro 10, 2015

Infotocopiando

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Tantas vezes no fim da tarde de luz pouca do Outono um cansaço que se reapausando continua sorvendo letras palavras frases parágrafos, princípios de contos poemas falhados. Não há fome e a sede espera por um sossego para encher a garrafa da água e as gatas apaixonadas consolam noite fora. Alguma coisa acaba escrita e sendo boa ou má é perfeita e no dia seguinte é boa e má e fica onde ficou e lá ficará boa ou má.

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