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Não chego atrasado nem adiantado. Vou com o tempo necessário
pelo caminho certo. Não sei aonde quero chegar, a vida por onde quiser. Traições
e desilusões, não é o nem um destino, a vida. Na fé fria matraquilho-me à
exaustão:
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– Não sei que contrato fiz com Deus.
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Se Deus é por coração, num desamparado. Insistir-discutir
comigo, uma boca morde e outra morde de volta, cabeça coração fígado estômago
pulmões alma.
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Vi Cila deslumbrado, sinto Cila.
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Não chego atrasado nem adiantado. Não uma luz no fim da rua,
por traições, desilusões, esquecimentos e abandonos. Perdoo porque não sei
odiar, não sei perdoar e horrorizo-me de perder.
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Vou com o tempo necessário pelo caminho certo na direcção
contrária.
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Nota: O monstro das seis cabeça não tem nada a ver com o Citroën... mas se vou, que vá com estilo.
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