digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, setembro 23, 2015

Outono à hora certa

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Vão quando é tempo de ir, mas fico porque sou de ficar. Para trás tenho o futuro e para a frente o Inverno e os anos que terei ou quiser. Pelo menos haja vento e solidão só minha.

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