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Que a luz preencha a argamassa pastosa de crude – mais funda
e densa e sinistra – e noutro lado haja quem receba, para que as lágrimas se
mudem.
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Só pode ter mais luz. Que não haja remorsos antecipados,
pois bastam as ofensas engolidas.
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Tomara a força dos cobardes e a última tragédia dos
indecisos seja glória.
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E se não?
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Tanto faz morto lá como aqui.
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