digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, setembro 05, 2015

Como se não tivesse olhos

.
Para ver-te nua, pedi que tirasses a roupa, escrevi-te poemas, usei telepatia, sonhei-te acordado e dormindo, menti-te, disse-te a verdade e quando desesperado te abracei e arranquei a roupa em delícias do suave e do picante, tornaste-te invisível.

Sem comentários: