digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, julho 30, 2015

E há uma igreja com a torre no lado errado

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O tanque grande não era piscina, o tractor verde segurava um vespeiro e não havia cavalos na cavalariça. Havia uma igreja que foi decepada. As maiores aranhas que vi, cor da palha do trigo, os louva-a-deus arrepiantes e as melhores laranjas – as pêras, as piores. Está o alpendre e recordações. Saudades da Lupi.
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Fotografias roubadas no blogue http://sai-tedaqui.blogspot.pt/
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Nota: aldeia de Santa Bárbara de Padrões.

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