digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, maio 14, 2015

Doce Ginja

.
A ciência pode dizer que não – o não é sempre mais fácil do que o sim, a que se exige calhamaço de explicações e provas – mas a realidade desmente-a profusamente.
.
Veja-se o exemplo da Prunus cerasus… qualquer doutor dirá que se trata duma ginja. De facto! Porém, uma sub-subespécie encantou os Homo sapiens sapiens que a conheceram. A Prunus cerasus Canis lupus familiaris, a Ginja para os amigos, partiu e deixou saudades e lágrimas.
.
A impotência chega primeiro, depois a enorme tristeza e tantas saudades. Podemos até questionar Deus…
.
– Senhor, os nossos animais nunca deveriam morrer.
.
Quando aportar a calma da resignação, uma voz invisível dirá:
.
– Se os animais não partissem não se poderia com eles brincar e mimar quando a alma humana deixar o corpo na Terra.
.
Um dia dará ao rabinho de contentamento.
.
.
.
Nota: Dedicado à Carla Pedro e à Ginja.

4 comentários:

lequinhas disse...

João OBRIGADA, está lindo e a nossa Ginja adorou de certeza !

R.R. disse...

Simplesmente lindo. Eu também conheci a Prunus Cerasus Canis, um doce...

Carla disse...

Lindo... como tu... Beijo enorme, Johnny querido.

Carla disse...

"Se os animais não partissem não se poderia com eles brincar e mimar quando a alma humana deixar o corpo na Terra.
.
Um dia dará ao rabinho de contentamento."

<3 <3 <3