digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, abril 05, 2015

Jornalista todo-o-terreno

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Perguntaram-me o que fazia na vida. Respondi que sujo as botas com letras. Com letras semeio para comer e compro botas que sujo com letras.

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