digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, abril 28, 2015

Como na vida real

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À noite, o vazio da rua oculta os olhos e a nudez. Ter medo do escuro e não temer a morte. Entre a solidão e o tédio, a solidão e o tédio. A luz dos candeeiros é a única cor na melancolia. Se houver vento melhor. Um abraço à chegada. No frio, o desejo do agasalho, o vinho depois da chuva e amor no fim de tudo. Ou um abraço de partida. À noite para tudo, há noite.
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Nota: Quem souber da autoria desta fotografia, por favor informe-me, de modo a poder atribuir os créditos.

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