digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

Da luz e sua paz

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Que fazer com este corpo olhado, por mim, para dentro e nele vendo uma escadaria enegrecendo-se até a um fundo de quase certeza. Se da luz da morte e sua paz ou se da triste cabeça lutando e sofrendo. O desejo do fim que antecede o começo, encerrando o tédio no corpo a esfumar-se. Dias sem um sentido e sem missão ou iluminação para os passos e olhos. Ah! A luz de Deus. A luz de Deus que não vejo, crença de pouca fé e muita lógica – sentir com o cérebro é tão danoso quanto pensar com o coração. Cometo dois erros e toda a tentativa de desvio é estrada circular. Olho para mim e vejo a escuridão que tapará. Que farei depois do fim que antecede o começo.

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