digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, janeiro 15, 2015

O lençol

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Já me esfarrapei tantas vezes, por as letras me desnudarem, e as praças não são para recatos. Os poemas falam-se em qualquer lado e até aos gritos, só em segredo têm préstimo. Não quero ser poeta. Quero ser amante. As mulheres não querem poetas! Quero-as nuas no meu lençol.

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