digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, dezembro 30, 2014

Queria ter a camisola coberta de pêlos

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As gatas ainda hoje não vieram pedir-me mimo. Gostam mais da lanzeira ao sol que engana o Inverno. Entedio-me embrulhado no lado frio da casa. Quendera ter coragem para ser a espera. É desafio que não se faça a gato, arriscando uma humilhação. Nem a cão, tudo dá, mais do que a si.

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