digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, novembro 28, 2014

Pétala a pétala

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Desnudada, sim. Sem te ter visto, vi-te tantas vezes no desejo, que te conheço a pele e os segredos do prazer.
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Pétala a pétala, farei contigo. Gomo a gomo, nos faremos. Do escuro à luz e da luz ao escuro.
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Saberás dos meus beijos que passam da carne à alma.
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Saberei dos teus.
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Pelas frestas da luz para a escuridão.
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Do vidro do escuro para a luminescência.
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Da nascente ao fogo-de-artifício.

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