digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, setembro 16, 2014

A caminho da Lua

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Muitas vezes, a minha cabeça tem dentro fogo-de-artifício. Quando penso ensurdeço-me e rebento de dor. Se não penso é por ter deixado de estar, nunca de existir. Se existo dói-me. Inexistindo... que se poria no buraco por mim deixado?... O avanço do esquecimento de todos seria como o fechar da carne. Deixaria cicatriz... Inexistindo, nada de mim.

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