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Muitas vezes, a minha cabeça tem dentro fogo-de-artifício. Quando
penso ensurdeço-me e rebento de dor. Se não penso é por ter deixado de estar,
nunca de existir. Se existo dói-me. Inexistindo... que se poria no buraco por
mim deixado?... O avanço do esquecimento de todos seria como o fechar da carne.
Deixaria cicatriz... Inexistindo, nada de mim.
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